O que é eternamente, amor para amar.
Hora dias e horas que guardam as noites
As noites que guardam os amores...
Os corações de amores casais.
No tempo das estrelas e da lua cheia
Entre chuvas, frios, lares e montanhas...
Nas naturezas e nos canaviais.
Os enamorados, sonham o amor
Amor da força divina e livres...
São existentes para procriar.
E sobre o sumiço do tempo
As rotinas viram os costumes...
Amores primeiros, não voltam mais.
Que pelos caminhos desajeitados
Com as forças das libertinagens...
Afastam os amores que se desfazem.
O amores que eram para sempre
Viram as contendas certeiras...
Desfazendo o bem e os lares.
É a corrida da vida e contra vidas
Casando-se e descasando-se...
Em um mundo rebelde e sem paz.
Derramando as lágrimas que correm
Mesmo no livre arbítrio, uns aceitam...
Outros nem querem voltar.
Uns são amores intensos, suicidas
Outros se afastam e gemem...
Só para não perturbar.
Mal sabendo que é o malfazejo
Que veio para destruir, separar
E no infortúnio, ficou para machucar.
É a loucura desvairada, desenfreada
As dúvidas descontroladas
E não sabem onde devem chegar.
fraquezas escondidas, querendo se
libertar.
É o abrigo dá dor e do ódio...
Para quem não sabe superar.
Um dia inteiramente, soube amar...
Num vacilo que não deu para
concertar.
É a hora e o tempo perdido, vazio
Em busca do só, ou de alguém...
Alguém para ficar.
E se de amor se faz o eterno
Existe para quem soube e quem sabe
O que é eternamente, amor para amar.
Lucia Barros.