Como a flor no espinho.
Como a flor no espinho.
Como a flor no espinho.
Outubro de 2019.
Como a
flor no espinho.
Tudo
acontece porque precisa acontecer e de alguma forma,
porque nos é
bom ficarmos atentos e em sentinela, nos impondo nós mesmo a vigilância.
Passamos uns
pelas vidas, uns dos outros, deixando as nossas marcas registradas, somos da
forma que os instintos nos fazem prosseguir.
Uns porque
não querem mudanças e outros porque mudam,
E há pessoas
que não se desfazem e muito menos se separam de si próprias e se acham as
certas além da conta.
É assim que
esquecemos que aprendemos, uns com os outros e uns dizem ser a falsidade, outros
dizem ser o amor, outros dizem ser a crueldade.
O que somos
nós afinal?
Nada mais do
que cada um se põe a fazer das suas atitudes, escolhas, que nos é o futuro de
amanhã e semeando, colhemos.
E como
sabemos, ainda o joio e o trigo não se separam, crescem juntos.
Ora, ora,
quem é joio e quem é trigo?
Pois, a
imperfeição toma conta de todos nós, uns para mais e outros para menos.
A moderação
há tempos anda a fugir, ela não pôde com quem não se pode e olha que nem se
podam, por si, enraízam.
No entanto,
nascemos e crescemos na terra todos juntos:
Como a flor
no espinho.
Lucia
Barros.
poetaluciabarros@gmail.com
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