BLOG LUCIA BARROS.
Do fundo da alma.
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PH: Maria Lucia de Barros Gomes.
12/5/2017
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Do fundo da alma.
Ceia a doçura da vida, enquanto podes... “Pois, sei dos encontros do
destino, não por orgulho, mas creio por tudo aprendemos diante o que
vivemos e enxergarmos, por isto sei ‘Ser”, doces acalentos escritos da
alma, mas sei prestar atenção, a cada momento da vida. Alegro-me nas
festas das boas amizades, mas já me deparei nos leitos dos hospitais,
ouvi crianças sofridas sem mães e nem pais, a aflição da fome mendiga,
os olhos das lágrimas pelo desprezo, diante os que sofrem injurias,
humilhações que aos olhos meus são negras trevas, que acumulam os que as
fazem, absurdos sem normas e sem finais. Aonde quer que nós, vamos
iremos ver a podridão incalculável da iniquidade. Assim como que a vida
sempre vai caminhando, dia de paz, dia de guerra.
Dias de vitórias e dias de perdas, mas que não faltem as esperanças porque os sonhos não dormem, jamais.
A vida continua a nós, viventes seres da humanidade, pela força do
acordar para o futuro, todos os dias, procurando estabilidade de um lar
que é a terra de todos os povos, que só procuram para si a felicidade,
antes do passo do que se diz ser o eterno. Então assim existe a lei do
retorno, anos seres. Ora não contradigo, nem contesto a lei divina, pois
também tenho meus pecados, o sei, o sabe ele o todo poderoso, não me
escondo nem me finjo nem compactuo com a impiedade da maldade, mas já vi
as forças e as fraquezas, porque não existe o “Ser “todo forte e nem o
todo fraco, vivesse, apenas vivesse momentos da vida a procura do vencer
no final de cada história vivida.
Já vi dor sem trégua o sofrimento
do abatido, buscando a força sem ter, na hora da aflição, já vi o lance
e não só a do leilão, mas da maldição inimiga entre tantos... -Quem já
não a há viveu, e a repreendeu? Para vê-la perecer na infernal, boca
inimiga.
Ai se vale fé para se fazer mais que vencedor no final da corrida.
Se corrermos para a paz, como não deparar com a guerra, pois um
guerreiro esta a postos, para as batalhas, seja madrugada, manhãs, dia
ou noite.
Senti, que de algumas formas, ficam no ser humano algumas
sequelas, mesmo nas batalhas ganhas, são lembradas pela memória, a não
ser que a loucura no esquecimento faz-se em alucinação.
Então o
viver é viver para ver o que vai acontecer no amanhã, com a esperança de
dias vindouros e completos, mas não podemos nos esconder da face do que
o mundo no qual vivemos. Viver deixando a essência no qual distribuímos
não nos seja peso, mas seja o justo caminho na perseverança completa,
mesmo que haja diferenças, a caridade completa seja universal.
Porque os bons amigos guerrilheiros estendem as mãos, para ajudar companheiros nas batalhas.
E acolhem...
Do fundo da alma.
Lucia Barros.
poetaluciaBarros@gmail.com.